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Resolvendo Conflito Matrimonial

domingo, 22 de novembro de 2009






 Por David Pratte

Introdução 

  Sabemos que toda família tem desacordos. O casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente esses conflitos podem levar a brigas sérias desunindo o casal e até mesmo gerando divórcios. Vejamos a definição: Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.

O que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida. O propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.

Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.


Ore pela força que Deus dá


 

Filipenses 4:6-7 -- Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais.


Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1 João 5:14 -- Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).


Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, Dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?



Respeite a autoridade da Bíblia


 

Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.Provérbios 3:5-6 -- Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.

Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.


2 Timóteo 3:16-17 -- As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.


A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.



Salmo 1:2 -- O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite.
Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?

Atos 17:11 -- Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares. Esteja disposto a obedecer a Bíblia.



Mateus 7:24-27 -- O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.
Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.



Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar


 


Efésios 5:22-24 -- A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.
1 Pedro 3:1 -- Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.
Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.
(Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.)

Aja com amor



Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29).
As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).

O amor é a preocupação com o bem estar de outros.

 O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos.

Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.

1 Coríntios 13:5  O amor não é egoísta.

Romanos 13:10 O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio. O amor é uma decisão da vontade.

Efésios 5:25,28  O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.

Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.

Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.

Lucas 6:27-28 -- Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.

Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.O amor precisa ser expressado em ação.

O amor deverá ser expressado pelo que dizemos. Efésios 5:25 -- Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expressado. 

Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.

Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."O amor deverá ser expressado pelo que fazemos.

1 João 5:2,3 O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.
1 João 3:18  Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.
(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do amor.João 3:16 -- Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.

Efésios 5:25 -- Jesus amou a igreja e deu-se por ela.
1 João 3:14-18 -- Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.
Romanos 12:20 -- Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de outros.
É típico. 
O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam.
Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa ignorar o pecado.
Jesus se sacrificou para prover uma solução para o problema do pecado. Ele  não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema.

Um cônjuge freqüentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer -- como posso envolver-me -- para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto?"
Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.
(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37).

Expresse e mantenha compromisso com o casamento


Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação , mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio. Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.
A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.
Expresse seu compromisso com o casamento.



Louve pelo que é bom
Filipenses 4:6-7 -- Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos. Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão desagastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.

Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas.



Provérbios 12:4 -- Uma mulher digna é a coroa de seu esposo.
Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10).
1 Pedro 3:7 -- O esposo deverá honrar sua esposa.
Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem.
Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel .


As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.


Romanos 13:7 -- Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral.
Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.
Efésios 5:33 -- Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo. Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.

Discuta o problema
Disponha-se a dialogar.

Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar.
Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.


O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.

Efésios 5:25-33 -- O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja.
Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses 4:6).
Efésios 5:28-29 -- O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.
Tiago 1:19 Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.
1 Pedro 3:7 -- O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12).

Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.

Lucas 17:3-4 -- Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6).
Mateus 5:23-24 -- Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.
Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
 
Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.

Mateus 5:24 -- A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).
Romanos 12:17,19-21 -- Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.
Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.


Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.

Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.
Tiago 1:19 Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se.
Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista.
Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.
Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista.
Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).




Examine honestamente a evidência.

João 7:24 -- "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."
Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez.
Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista.
Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só então apresente evidência para seu ponto de vista.
Não faça ataques e acusações.
Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas.
Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!
Mateus 18:16 -- Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13).
Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara.
Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.
João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 -- As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.


Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc.




Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.
Gênesis 3:12-13 -- Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa.
"Olhe o que ele, ou ela, fez!"
Provérbios 28:13 -- "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).
O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).



Seja paciente e domine seu temperamento.
1 Coríntios 13:4  O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente.
Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista.
Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5).
Provérbios 18:13 -- Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece.
Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido.
Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.


Provérbios 15:1 -- Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20).

  Reconcilie-se
A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.


Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível
1 Coríntios 13:4 -- O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.
Cada casal encontrará, um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode.

O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos, o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação. Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.
Romanos 14 -- Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

Tiago 3:14-18; Mateus 5:9; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:11 Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema.

Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber.
Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória:
"Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito."
Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando.
Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas (Atos 15:36-40).
Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra abordagem.

                                                              Foto: Dreamstime 

Arrepender-se do pecado.
2 Coríntios 7:10; Atos 8:22 -- Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?
Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lucas 13:3; Atos 17:30; 2 Pedro 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).
Lucas 17:3-4 -- Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.
Mateus 5:23-24 -- Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?
Tiago 5:16 -- Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. Mas o amor não é vaidoso (1 Coríntios 13:4).
Provérbios 28:13 -- Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro. Não tente salvar as aparências.
Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa.
Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.



Ore por perdão.
Atos 8:22 -- Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se pecarmos, precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus.
1 João 1:9 -- Ele é file e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados.
Quando você tiver pecado, você confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus 6:12; Salmos 32:5).

Perdoe um ao outro.


 
Lucas 17:3-4 -- Quando alguém pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se necessário. O perdão é freqüentemente necessário nas famílias.
O amor perdoa tantas vezes que for necessário.
Colossenses 3:13 -- Precisamos perdoar do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos perdoe? Será que queremos que ele diga, "Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você esteja triste nem que tente muito, eu não perdoarei"?
Queremos que ele nos perdoe, mas depois fique jogando isso isso na nossa cara e usando-o como uma arma contra nós?
Ilustração: Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um machado. O ponto é que todos sabem onde ele está, mas ninguém iria desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros.
Portanto, o perdão não significa que não estamos mais atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos mais isso para ferir a outra pessoa.
Provérbios 10:12 -- O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família? Vocês se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então realmente perdoar como vocês querem que Deus os perdoe?
Veja, também, Mateus 18:21-25; 6:12,14,15; 5:7.




Desenvolva e execute um plano para corrigir o problema.
Muitos problemas estão profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos sérios. Alguns cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes, mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta. Parece que eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em tempos!
Provérbios 28:13 -- O que encobre suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não fica verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa conduta!
Mateus 21:28-31 -- Jesus descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu, teve que fazer o que tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos esforçar para ter certeza de que não serão repetidos. Pois hábitos permanentes, planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa conduta.
Veja, também, Efésios 4:25-32; Mateus 12:43-45.
Atos 26:30 -- Aquele que se arrepende deve produzir "frutos de arrependimento" ou fazer "obras dignas de arrependimento" (Lucas 3:8-14; Mateus 3:8).
Isto inclui assegurar-nos de que não repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer o que pudermos para superar o dano causado por nossos atos errados no passado. (Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13; Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:8).
Quando um casal tem problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução precisa incluir acordo mútuo sobre o que os esposos pretendem especialmente fazer de modo diferente no futuro, para mudar a conduta. Eles precisam de um programa especial ou plano de ação, talvez até um que seja escrito.
Caminhos alternativos poderão ser discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o outro deverão ser acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser medido; deverá ser evidente quando as mudanças estão (ou não estão) sendo efetivadas. Então o casal deverá fazer promessas ou compromissos mais explícitos um ao outro, para efetivar estes atos.
Tiago 5:12 -- Antes seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. Quando fazemos compromissos um com o outro, temos que fazê-lo conscientemente e temos que efetivar nossos compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir o plano de ação com o qual concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios 8:11).


 
* Procure ajuda (se for necessária)
O procedimento que descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se realmente amamos um ao outro e desejamos obedecer a Deus. Mas, e se claramente há pecado numa família e o procedimento acima foi tentado, e o problema ainda continua? A Bíblia nos diz para obtermos ajuda de outros cristãos.

Fale com um ou dois cristãos fiéis.
Gálatas 6:2 -- Levem as cargas uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros cristãos. Alguns são muito embaraçados para aceitar que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos para superar um problema é admitir que o temos.
Tiago 5:16 -- Confessem suas faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros cristãos têm tido experiência em lidar com um problema desses e podem dar a Escritura ou aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por nós. Por que cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de conselheiros que nem mesmo são cristãos?
Mateus 18:15-16 -- Se teu irmão peca contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se isto não resolve, procure ajuda. Leve um ou dois cristãos com você.
Muitos pensam que esta passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute casos onde um cristão peca contra outro. Onde esta, ou passagens semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das Escrituras que citamos neste estudo foram de aplicação geral, não dizendo respeito especificamente à família, contudo todos podemos ver que deverão ser aplicadas à família. Por que este versículo não é a mesma coisa? (veja 1 Coríntios 6:1-11).

Conclusão
As Escrituras nos equipam para todas as boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares. Há esperança para casamentos perturbados. Podemos resolver nossos problemas do modo de Deus. Se não fizermos assim, não temos ninguém a quem culpar, senão a nós mesmos.

 

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Fuja da Intoxicação alimentar no verão

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Queijo quente, maionese e frutos do mar são os principais vilões da estação

Por Natalia do Vale Publicado em 6/11/2009

Olha o espetinho de camarão! Vai um sanduba natural ai? Olha a melancia fresquinha! Quem consegue resistir a tantas tentações em pleno clima de verão? Durante as férias, deixamos de lado a rotina rígida mantida o ano inteiro e nos deliciamos com estas tentações, porém, se alguns alimentos já causam preocupação em outras estações, muitos quitutes e petiscos típicos do verão são os campeões dos surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA).

Causada por bactérias, vírus e algumas toxinas, a intoxicação alimentar é mais comum nas altas temperaturas e pode ocorrer tanto no processo de produção quanto de manuseio dos produtos, provocando a deteriorização dos alimentos. "As altas temperaturas e a falta de higiene durante o verão são as principais causas da contaminação e se não for tratada a tempo, esta infecção intestinal pode levar a morte", explica Antonio Carlos Lopes, clínico médico da Unifesp.
Intoxicação alimentar
Eles podem ocorrer em qualquer época do ano e causar falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre, além da possibilidade de atingirem o fígado (hepatite A) e as terminações nervosas periféricas (botulismo). Há um registro médio de 665 surtos por ano no Brasil, com 13 mil doentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, é importante ficar atento à alimentação.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, mais de 117 mil brasileiros adoeceram e 64 morreram entre 1999 e agosto de 2008 por esse motivo. Um estudo realizado pelo Centro para Ciência no Interesse Público dos Estados Unidos, divulgado no blog Well, do jornal The New York Times, aponta o ovo cru, consumido principalmente na gemada, como um dos dez vilões mais perigosos da intoxicação alimentar.

Os cientistas explicam que tal resultado se dá pelo fato do ovo cru ser muito suscetível a contaminações por bactérias, como a salmonela, que podem levar à morte se não forem tratadas a tempo. Tais bactérias invadem o sistema imunológico das pacientes e alteram todo o funcionamento do organismo, em especial do intestino, fígado e rins, provocando dores fortes e náuseas. Segundo o estudo, entre os produtos que mais provocaram o problema estão ovos crus e mal cozidos (22,8%), carnes vermelhas (11,7%), sobremesas (10,9%), água (8,8%), leite e derivados (7,1%).
Principais Causas da Intoxicação Alimentar

1. Bacteriana: ss principais causas são as bactérias Salmonela ou Estafilococos. Podem ser originadas no preparo ou pela deterioração dos alimentos. "Quando a intoxicação é causada por bactéria, é mais grave e pode levar a desidratação aguda e ao choque da pressão arterial. Aparecem vômitos, febre, diarreia e, em estágios mais graves, chega a sangrar", explica o clínico Antonio Carlos Lopes.

2. Viral: é menos freqüente, mas alguns vírus podem levar à intoxicação alimentar. A hepatite B pode ser transmitida por copos ou utensílios, que não foram lavados adequadamente. "Se o vilão da história for um vírus, os sintomas são os mesmos: diarreia, febre, vômitos, mas aparecem com menor intensidade e podem ser tratados apenas com ingestão de alimentos leves, como frutas e de líquidos (chás, água de coco e muita água)", continua.

3. Botulismo: É uma forma de intoxicação alimentar rara, mas potencialmente fatal, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados, principalmente enlatados. A ingestão excessiva desta toxina leva a alterações no sistema nervoso e os primeiros sintomas são boca seca, visão dupla e a incapacidade de focar objetos próximos. "É mais grave, porém pouco comum. Os enlatados são os principais causadores desse tipo de intoxicação e devem ser consumidos com cautela", explica Antonio Carlos.
Tratamento

Por bactérias:
"se os sintomas durarem por mais de 3 dias sem melhoras, o ideal é procurar um médico e seguir a risca o tratamento com antibióticos", explica Antonio Carlos.

Por vírus: "nestes casos, o tratamento é mais simples, com ingestão de bastante líquido, em especial água de coco para hidratar, e repouso", continua o clínico.

Botulismo:
o tratamento deve ser acompanhada por um médico. "São casos mais graves, não dá para tratar só com repouso e água", explica Antonio Carlos.
Intoxicação alimentar
Cuidados com alimentos
A prevenção é sempre mais importante. O certo seria não ingerir nenhum alimento que você não tenha preparado em casa, em condições ideais de higiene, mas como não é possível, fique atento a alguns fatores como armazenamento e lavagem.

1. Mantenha a temperatura do refrigerador abaixo de 4 graus centígrados. Isto irá retardar o crescimento das bactérias. Esse crescimento ocorre muito rapidamente, entre 16 e 45 graus centígrados, e mais lentamente entre 5 e 15 graus. É ainda importante lembrar que o congelamento não mata as bactérias, mas o seu crescimento fica inibido em temperaturas extremamente baixas. Mantenha o freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados negativos.

2. Mantenha alimentos, peixes, carnes, ovos e laticínios na geladeira, até o momento de prepará-los. Alimentos fora do refrigerador, nos períodos de verão, têm o risco de apresentarem o crescimento da bactéria Salmonella, causadora de infecções gastrointestinais.

3. Alimentos que sobram de uma refeição devem ser congelados imediatamente, para consumo posterior ou, então, serem descartados. Caso sejam guardados, deve-se procurar remover os acompanhamentos (como molhos), cobri-los e congelá-los imediatamente.
4. Ostras e crustáceos devem ser bem cozidos, pois podem conter desde vírus ( causadores da hepatite, por exemplo), a bactérias (causadoras de intoxicação alimentar).

5. Cuidados ao servir os alimentos: sirva,principalmente carnes e peixes, imediatamente após o cozimento e não aguarde mais de 2 horas para servir o alimento. Nos buffets de restaurantes, verifique se os alimentos frios estão no gelo a temperaturas próximas de zero grau, já os pratos quentes devem ser mantidos aquecidos acima de 60 graus centígrados.

6.Utensílios usados devem ser lavados cuidadosamente, antes de receberem novas porções, mesmo que seja do mesmo alimento. Todas as frutas e outros vegetais devem ser cuidadosamente lavados.

7. Lave as mãos e utensílios de cozinha antes de preparar os alimentos. "Facas utilizadas no corte de peixes ou carnes devem ser lavadas com água quente e detergente, antes de se iniciar o processo de preparo. Assim evita-se a contaminação", sugere o clínico.

8. Cuidado com a água que você consome. "Muita gente acha que só alimentos causam intoxicação, mas a água é um dos principais motivos do problema. Prefira sempre água filtrada da qual você saiba a procedência", finaliza o clínico médico.
Ranking dos alimentos mais perigosos *
1-Ovos
2-Frutos do mar
3-Enlatados
4-Maionese
5-Queijo, em especial os queijos quentes vendidos na praia
6-Frutas vendidas em potes ou em barracas na rua, como açaí, abacaxi , melancia e outros
7-Sorvete
8-Espetinhos em geral
(*Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde)

Matéria site : www.minhavida.com.br

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Como organizar melhor as suas atividades


Resumo

Se você quer levar uma vida mais equilibrada, dedicada aos seus objetivos profissionais mas sem deixar de lado o descanso e o lazer, leia os seguintes conselhos. Estas opções ajudarão você a se concentrar nas suas metas sem perder a diversão nem os laços afetivos.



Passos


1

Projete o seu futuro em todos os âmbitos da vida, não só no profissional. Saber aonde você quer chegar ajuda a distribuir melhor as suas energias.

2

Não trabalhe só para receber o salário no fim do mês. Contar com objetivos a médio e longo prazos será mais estimulante e enriquecedor.

3

Defina prioridades em cada âmbito e elabore um plano para satisfazê-las. Se você deixar que as circunstâncias imponham as prioridades, as urgências vão acabar reduzindo o tempo que você deveria dedicar ao que considera importante.

4

Antes de começar cada semana, distribua o seu tempo, equilibrando horas para a profissão, o descanso, o estudo, a diversão, o amor, a família e os amigos.

5

Organize-se para não acabar adiando o que precisa ser feito. Muitas vezes o que impede a realização dos nossos desejos é a desorganização, não a falta de tempo.

6

Estude para ampliar a sua bagagem cultural, os seus interesses e as suas possibilidades.

7

Divirta-se com o seu trabalho, mas também reserve tempo para a diversão de fato.

8

Concentre-se na ação de cada momento. Deixando o que passou no passado e o que virá para depois.

9

Não exija resultados em prazos impossíveis, porque isso só gera insatisfação e desânimo. Faça tudo que for necessário para cumprir as suas metas respeitando o tempo necessário para que elas amadureçam.

10

Cuide do seu corpo com uma boa alimentação, horas de descanso suficientes, atividades físicas prazerosas e visitas periódicas a médicos.

Importante

  • Procure gerar um equilíbrio dinâmico em todos os âmbitos da sua vida.
  • Não pense em cada atividade como algo isolado. Todas elas devem fazer parte de um conjunto coerente. 
 Matéria do Site: www.bemsimples.com/br/  



Por Dr. Marcelo Cubellun, Equipe do Bem Simples
Médico Psiquiatra
M.N. 69874

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Cada fase da vida tem nutrientes essenciais para manter a saúde em dia

Eles desenvolvem o corpo e protegem o organismo quando ingeridos nas doses certas

Por Natalia do Vale Publicado em 6/11/2009

Indispensáveis no dia a dia, os nutrientes, como vitaminas e sais minerais, atuam como combustíveis para manter o organismo saudável e sempre bem disposto.

Quando um deles está em falta, o corpo dá sinais de cansaço e fica vulnerável à doenças como anemia, viroses e outras tantas que invadem o sistema imunológico, quando nossa resistência está baixa.

Para evitar que nossa máquina entre em pane, é preciso ingerir a quantidade e o tipo certo de nutrientes para suprir as necessidades básicas de cada fase da vida. "Nutrientes como cálcio, ferro, vitaminas A, C, E e zinco são importantes em qualquer idade, mas em alguns momentos é preciso aumentar a ingestão de alguns desses e de outros nutrientes, para que nossa saúde não fique prejudicada", explica a nutricionista Alexandra Magna Rodrigues, do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente.
bebe
Bebês
Nesta fase (até os seis meses de idade, no mínimo), é recomendado apenas a ingestão do leite materno, que é o alimento mais completo para a idade. "Dar água e outros líquidos ao bebê neste período diminui a absorção do ferro, nutriente essencial para o desenvolvimento do bebê", explica Alexandra.

A nutricionista explica que os minerais ferro e cálcio são os nutrientes mais importantes nesta fase, porque são eles que promovem o crescimento do bebê, o fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico. "É o momento de criar as bases para sua saúde por toda a vida". "Se você garante uma boa alimentação na infância e na adolescência, já é um grande passo para ter uma vida saudável quando adulto", diz a nutri.
Nutrientes essenciais

-Ferro: fortalece o sistema imunológico e dos ossos
Onde encontrar: leite materno e depois do período de amamentação, que deve ser de seis meses a dois anos de idade, em carnes e verduras de folhas verde-escuro.

-Cálcio: é importante para a saúde dos dentes dos bebês, após o primeiro ano de vida.
Onde encontrar: nos derivados do leite, como iogurtes e queijos.

- Vitamina C: ajuda na absorção do ferro.
Onde encontrar: laranja, goiaba, limão.

-Vitamina A: fortalece o sistema imunológico e a visão.
Onde encontrar: mamão, abóbora.
Bebê e infância: nutrientes
Infância
Na infância, os nutrientes importantes não mudam, porém, agem de maneira mais intensa no organismo. "Com exceção do zinco, que nesta fase é fundamental para abrir o apetite da criança, os demais nutrientes se mantêm, porém, agora passam a assumir papel ainda mais importante, pois, é nesta fase que o primeiro grande pico de crescimento acontece e a saúde da criança tem que estar em dia com estes nutrientes. Sem eles, não há desenvolvimento físico e cognitvo", explica Alexandra.

"Além disso, o cuidado do cardápio das crianças vai para o consumo de guloseimas, alimentos industrializados e os enlatados. Pobres em nutrientes, eles acabam substituindo as refeições e isso pode provocar danos à saúde como o não crescimento, problemas cognitivos ou até dentes frágeis", diz a nutricionista.
Adolescência
Adolescência
O zinco assume um dos papéis principais no prato dos adolescentes. O mineral é responsável pela maturação sexual na puberdade e regula a produção de hormônios. "O zinco é fundamental para o desenvolvimento sexual na adolescência. Sem ele, pode haver uma deficiência de algum hormônio importante para a vida sexual dos jovens", explica Alexandra.

Outro nutriente fundamental nesta fase é o cálcio. Isso porque, a adolescência é a segunda maior fase de crescimento, portanto, além de calorias extras, os jovens precisam de cálcio para que sua massa óssea se desenvolva.

Nutrientes importantes

- Zinco: favorece a maturação sexual e regula os hormônios.
Onde encontrar: ostras, cereais integrais e carnes vermelhas.

- Cálcio: Crescimento ósseo.
Onde encontrar: Derivados do leite, como iogurtes, queijos, requeijão, coalhada e em verduras, como couve e brócolis.
Fase adulta
Fase adulta
Para os adultos, os nutrientes mais importantes são as substâncias antioxidantes (que preserva a saúde das células), ferro, cálcio e ômegas 3. "Na fase adulta, corremos mais riscos de desenvolver doenças no sistema cardiovascular e estamos nos preparando para terceira idade, e estes nutrientes são essenciais para prevenir estes e outros males", explica Alexandra.

Para as mulheres, o climatério é um período crítico. Muitas deixam de menstruar sem nada sentirem, enquanto outras passam por intenso sofrimento, como ondas de calor que dificultam seu convívio social e profissional.

Além das ondas de calor, que podem ser visualizadas através do rubor facial e da sudorese instantânea que causam, os demais sintomas são subjetivos. Pode ocorrer insônia, depressão, redução da libido, incontinência urinária com infecções urinárias de repetição, perda da lubrificação vaginal, com propensão à candidíase e outras vaginites, dor para manter relações sexuais e dolorimento mamário.

A deficiência do hormônio feminino está implicada na gênese de doenças crônico-degenerativas como a aterosclerose e doenças cardiovasculaes, no declínio cognitivo, na doença de Alzheimer e na osteoporose. Para esta fase, a melhor forma de amenizar os problemas é investir nas isoflavonas da soja.

Outro aspecto que não deve passar em branco é a memória. Com o passar dos anos, nossa memória vai falhando e a alimentação é fundamental para amenizar este processo. Para amenizar a perda de memória e de concentração, o ideal é ingerir vitaminas do complexo B, encontrada na carne vermelha, peixes, cereais integrais, leite, entre outros alimentos. 
Peixe-ômega 3
Nutrientes importantes

-Isoflavonas: presentes na soja e em seus derivados, como sucos e leite. Pela semelhança com o estrogênio natural, a isoflavona da soja pode diminuir a intensidade e a frequência das ondas de calor em, aproximadamente, 50% a 60% das mulheres na fase da menopausa.

- Ômega 3: são gorduras essenciais para o funcionamento do nosso organismo. Auxiliam na produção do bom colesterol, além de reduzir as taxas de gorduras no organismo, responsáveis por desencadear doenças cardiovasculares.
Onde encontrar: peixes, em especial salmão e atum, e linhaça triturada

- Antioxidantes: eles protegem o organismo contra o efeito dos radicais livres, que danificam as células.
Onde encontrar: Castanha do Pará (selênio), uva , vinho e chá verde( flavonoides).

Embora não sejam considerados vitaminas, os flavonoides têm várias funções nutricionais que têm sido descritas como modificadores de resposta biológica; a maioria atua como antioxidantes, e alguns têm propriedades anti-inflamatórias. Pesquisas demonstram que os flavonoides previnem ou retardam o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Onde encontrar: uva, chás de frutas vermelhas, vinho, chá verde.

- vitaminas do grupo B: atua na conversão dos carboidratos em energia, nos músculos e nos sistema nervoso. Sua deficiência pode causar fadiga, perda de apetite, náusea, fraqueza muscular e desordens digestivas. Há irritabilidade, depressão, diminuição da memória, falta de concentração, fraqueza nas panturrilhas, rachaduras e ardência nos dedos e sola dos pés.

Onde encontrar: em todos os vegetais, ocorrendo em maior quantidade nos grãos integrais, no arroz integral, no broto de feijão e nos legumes, levedo de cerveja, nozes, farinha de soja, flocos de aveia, fígado.
Terceira idade
Terceira-idade
Na terceira-idade, o lema é combater os males da idade. Para as mulheres, recomenda-se a ingestão de cálcio para evitar a osteoporose, já para os homens, a dica é investir na substância antioxidante licopeno, encontrada no tomate, que tem forte ação contra o câncer de próstata.

Vale ressaltar que os demais nutrientes são importantes nesta fase e não devem ser banidos do cardápio. "Muita gente acha que a terceira idade é a fase de cortar calorias e gorduras, mas na verdade, é a época em que se deve evitar produtos diet e ligth, a não ser que seja uma recomendação médica, pois as reservas do nosso organismo precisam estar sempre abastecidas", explica a nutricionista.
Frutas
Nutrientes importantes

Licopeno: É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células, causados pelos radicais livres.
Onde encontrar: tomate, melancia, goiaba, entre outros alimentos de cor avermelhada.
  Matéria extraída do site: www.minhavida.com.br

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A Unidade do Casal

sábado, 7 de novembro de 2009





 




Muitos casais cristãos não estão vivendo hoje através daquilo que Deus idealizou. Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em muitos lares. E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda há a questão do mal testemunho dado.

Penso que este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.

 
COMPREENDENDO A UNIDADE

É Importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir em nossas vidas:

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu Nome, aí estou eu no meio deles”.
Mateus 18:19,20

Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual:

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. I Pedro 3:7

Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas.

É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.

Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato. Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam.

E Deus mesmo, ao vê-Los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou: ”Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.Eia, desçamos, e confundamos Ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.” (Gn.11:6,7).

O que vemos aqui é que a unidade remove limites. Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde!

No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. Moisés cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos, mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt.32:30). 

Quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta pessoa! Esta é uma virtude que acompanha a unidade. A outra, é a transparência, fala alegoricamente de poder encarar o outro  “olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências.

Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo. Eles refletem o que está dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem. Particularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou presente (como nas questões financeiras, por exemplo).

Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de “pendências” (Pv.28:13).

Ás vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos, como está escrito: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Pv.27:5).

O PRINCÍPIO DO ACORDO

A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento:
“Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Amós 3:3

A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos:
“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” Efésios 4:26,27

Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse:
“Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins.” Tiago 3:16

Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt.18:19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar. Não é fácil ajustar-se satisfatoriamente na relação conjugal.

As diferenças são muitas; na formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc.

Mesmo um casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de casamento vão passando. Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível!

Se não estivesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto de nós... mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave poderosa na vida cristã!

CASAL DEVE DECIDIR JUNTO

Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher.

Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12). No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19).

Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3).

Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas têm que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48).

Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.

É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo.

Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós.

Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda. E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas.

A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.

Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13).

Tiago nos adverte o seguinte:
“Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Tiago 1:19.

A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.


TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS

Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo. Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional espontânea.

Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar pecado. Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef.4:26,27). Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás.

Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar. Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.

O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto:
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” Mateus 5:23,24

Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de desculpas, de perdão.

Deve se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o íntimo de cada um e porquê machucou). E não podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef.4:31).

Acredito, ainda, que atenção especial deve ser dada à forma de falar. Talvez esta seja uma das áreas que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o outro entende!

As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga. E quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”. O que lemos nas Escrituras é justamente o contrário:

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” Provérbios 15:1

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. Colossenses 4:6

Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras. Por isto a Bíblia nos adverte:
“Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza” Colossenses 3:19

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. I Pedro 3:7

Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações.

Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.

As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do Espírito Santo:

“Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”. Provérbios 15:17

“Melhor é um bocado seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”. Provérbios 17:1

“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. Provérbios 21:9

Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas declarações bíblicas. Não adianta ter outras realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder.

Como alguém declarou: “Nenhum sucesso compensa o fracasso do lar”. Precisamos aprender a cultivar a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma simples e prática nas questões do dia-a-dia. 


Por Luciano Subirá




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